domingo, 25 de janeiro de 2009

Punk's Not Death...

Punk Marketing...
Richard Laermer e Mark Simmons acreditam que o marketing, tal como o conhecemos, morreu.A gota de água aconteceu quando os consumidores descobriram os aparelhos que permitem gravar os programas de televisão sem anúncios (caso dos populares TiVo). Tudo começou com o simples controlo remoto da televisão (o “comando de tv”) que deu origem ao “zapping”. Mas o sinal mais visível de que o poder estava do lado do consumidor surgiu com a banalização da Internet, que permitiu o acesso livre à informação, a avaliação e a partilha de opiniões sobre os produtos e a comparação de preços. Os autores defendem que esta mudança do poder para os consumidores é uma revolução. E tal como o movimento “punk” (simbolizado por grupos como os Sex Pistols ou os Clash) foi uma “pedrada no charco” para a indústria da música no final da década de 70, também a indústria do marketing precisa de um “grito de revolta” contra a tradição e as convenções. “Punk marketing” é, segundo os autores, uma maneira diferente de se fazer as coisas. É uma filosofia que rejeita as verdades estabelecidas e que parte da premissa que agora é o consumidor (não as marcas) quem “manda”. Conscientes dessa nova realidade (que foi introduzida nas primeiras páginas deste livro) os autores dedicam os capítulos seguintes à apresentação de um novo manifesto para o marketing, baseado em 15 itens. Primeiro: “se não arriscar morre”. Segundo: “desafie as assumpções da indústria.” Terceiro: “mantenha uma posição firme” dado que não se pode agradar a todos. Seguem-se: “não ceda aos clientes”; “não seja controlador”, “nunca perca a honestidade”, “crie inimigos”, “deixe que os consumidores descubram a qualidade da sua marca”, “pense à frente dos rivais”, “não se deixe iludir pela tecnologia”, “mantenha-se fiel às suas vantagens competitivas”, “comunique com simplicidade”, “aposte sempre na qualidade”, em detrimento da quantidade, “use novas ferramentas de marketing” (por exemplo, os blogues ou os “social networking sites” como o MySpace, You Tube, Facebook ou Second Life) e, por fim, “interrogue-se constantemente” e não receie a mudança.Como se vê este manifesto não é propriamente constituído por ideias e técnicas novas. O grande mérito do livro está no “aviso à navegação” e ao apelo à irreverência e à mudança de mentalidades. O estilo original do grafismo e o tom leve e descontraído da escrita ajudam a passar a mensagem. O livro aborda também, através de numerosos exemplos norte-americanos e europeus, como o marketing pode tirar partido da Web 2.0 e das novas ferramentas tecnológicas. A obra inclui vários casos e histórias dos quais se destaca as do inimitável “punk marketeer” Richard Branson.
Fonte: Publico
Vantagens:
- Baixo nivel de investimento;
- Tecnica fora de comum e que facilmente capta a atenção do consumidor;
- Estimula a proximidade com o consumidor.

Desvantagens:
- Tecnica que facilmente cria "inimigos" com a concorrencia;
- Exige criatividade e tem de ser bem pensada;
- Pode ser mal vista por consumidores mais "conservadores".

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